30.1.03

Lendo esta manhã o Panoptico encontrei o texto abaixo e peguei emprestado:


Bill, que representa um dos bandidos no filme

Dei ao Paulo Lins, Katia Lund, Vídeo Filmes, O2, Globo Filmes e todos os seus aliados a chance de reverter e repensar uma postura social em relação à comunidade da Cidade de Deus. Todo mundo sabe do que estou falando. Eu nunca fiz críticas abertas ao filme. Apenas disse, e digo, que o Cidade de Deus ganharia o Oscar e que a nossa Favela ganharia o Oscar da violência.
Pois é, ninguém se mexeu, continuaram ignorando a capacidade que essas pessoas têm de pensar. Parece que a guerra vai ser inevitável! Acabei de apertar o botão. Agora, é começar a contar... Vou começar com uma entrevista coletiva no dia 6 de fevereiro na própria comunidade. Os interessados podem se inscrever pelo telefone (021) 24505125 e falar com Renata ou Carol!
Aviso: vou colocar todo mundo na bola. O mundo inteiro vai saber que esse filme não trouxe nada de bom para a favela, nem benefício social, nem moral, nenhum benefício humano. O mundo vai saber que eles exploraram a imagem das crianças daqui da CDD.

Trecho do texto de MV Bill "A bomba vai explodir?" no Viva Favela em 20/01/03

O debate entre MV Bill, Hermano Vianna e a produção do filme Cidade de Deus está dando um caldo dos bons para quem se interessa por pretos, pobres, cultura, exclusão e publicidade. Vale a pena acompanhar os ataques e contra ataques de argumentos.
O texto na integra de Bill
A opinião de Hermano Vianna e de Fernando Meirelles e Outras

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