26.8.03

Nos ouvidos! Perfeito para passar o tempo?

**Faz Tempo** (4:05)
(Letra: Jorge Du Peixe/Música:Jorge Du Peixe, Lúcio Maia, Dengue e Pupillo)

Os anos se passaram em seu devido lugar
Deixando registros outrora jogados no esquecimento
E agora estamos aqui pra lembrar
Que o tempo vai cuidando das horas
E as horas vão matando o tempo

Faz tempo
Que eu esqueço das horas
E as horas vão matando o que penso
O tempo traz a história do mundo nas costas
Tudo isso vem no sopro do vento

Tão perto, tão longe

Hoje o chão passa rápido e perto do futuro
Me distancio daqui pra lembrar que estarei no amanhã, se precisar
A memória resiste ao que o tempo insiste em acabar
Quem se lembra, quem se lembra onde queria chegar
Ninguém sabe, ninguém sabe onde tudo vai dar

Faz tempo
Que eu esqueço das horas
E as horas vão matando o que penso
O tempo traz a história do mundo nas costas
Tudo isso vem no sopro do vento

20.8.03

Já repararam como as barraquinhas de Yakissoba, feitos por chineses roots se proliferaram??? Até parece uma rede de fast food.
Na Paulista há um carrinho em cada quarteirão. Reparei que na PUC já se instalaram. Aqui na República, onde trabalho, tem uma perua Kombi adaptada e ao invés do tiozinho chinês preparar o prato, ele contratou um negão pra fazer o serviço. Ele cuida apenas da parte boa, a grana.
É de gargalhar...

Não fiquei sabendo porque o povo vaiou Gerald Thomas no Teatro Municipal do Rio de Janeiro na estréia de Tristão e Isolda.
Deve ter sido porque não entenderam a peça. Gerald não faz aquele teatro que todo mundo está habituado a assistir, todo certinho. Não se deve esquecer que é de uma arrogância fenomenal, por vários motivos, entre eles, o destaque em NY e Londres. Vi poucas montagens e ensaios, não sou uma especialista em teatro, mas gostei do que vi. Uma delas foi a montagem sobre Lorca, num ônibus, com Damasceno (maravilhoso) e outros atores, exibida na Praça da Sé.
Mas o que eu queria realmente dizer aqui é a atitude ridícula da polícia carioca de investigar o ato do diretor ao receber as vaias. Por colocar a bunda para fora em resposta aos espectadores, o que deve ter chocado e insultado muita socialite que talvez não esteja acostumada a ver uma bunda, ele está sendo "investigado", pois arriar as calças, segundo a polícia, é um ato obsceno e não ficou claro se fazia parte da peça ou se era mesmo desrespeito aos que ali estavam. Engraçado que o telespectador tem todo direito de vaiar e manifestar sua opinião. Sendo assim penso que um diretor pode também responder a essas manifestações. No caso a maneira foi mostrando a bunda.
A polícia do Rio não tem absolutamente nada para fazer, né? A cidade é tão tranquila, sem violência. Juro que não entendo!
Perder tempo "investigando" isso é patético, hipócrita...

19.8.03

E dentro do ônibus o motorista ouvia Beatles. Inspirador para uma terça-feira.
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Ando dormindo demais. Mas isso é tão bom! Tenho tanta sorte por não precisar acordar às 06h00 da manhã. E a nico, minha gatinha (manhosa), é a minha fiel companheira de sono; a gente compete pra ver quem tem coragem de pular da cama primeiro!
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O chuveiro lá de casa, que era a melhor coisa do apto. porque escorria água quente em abundância, anda super temperamental e frequentemente recusa-se a esquentar. Hoje, nesse frio, resolveu desligar bem na hora que minha cabeça estava toda cheia de shampoo. Congelei e odeio banho gelado!

18.8.03

Tá rendendo...

Há pouco mais de uma semana, as flash mobs viraram notícia e rendem muitas opiniões.
Navegando por aí e trocando idéias, recebi e vi dicas. Para quem se interessa, aí vão alguns links com manifestações sobre a nova onda.

Dica do Nemo que está na Geek.

Este, da NOVAe eu achei no Flash Mob.

14.8.03

Eu quero um chocolate...

Por que é tão difícil resistir a isso?? Não estou na TPM. Essa compulsão não tem justificativa...

12.8.03

Presa pelo cordão umbilical

Covardia era o que me dominava toda vez que pensava em encarar o que acontecia. Era doloroso pensar que aquela mulher tão forte, que continuou a viver mesmo depois da perda do filho preferido estava se entregando. Estava doente, se sentia inútil e acabara de perder a irmã mais próxima, sua grande companheira. Por uma ano disse que não sentia mais gosto pela vida, que não queria mais estar aqui, que suas tonturas não melhoravam.

A covardia era consequência de medos, um deles o de me deparar novamente com ocasiões que marcaram muito a minha infância, como minha bisavó e sua moradia. Era uma casa fria, escura, fechada, que cheirava urina, e ela, uma italianona da roça, mãe de 8 filhos e uma filha, com seus noventa e poucos anos, que estava sempre sozinha sentada no sofá, com um salame e uma faca na mão, a esperar a visita dos filhos, netos e bisnetos. Eu não gostava de estar ali, não havia alegria, nem jovialidade. Eu não entendia e ainda não entendo porque a gente sempre passava aos domingos pela manhã, porque meu avô era um dos únicos filhos a visitá-la, nem porque ela não participava dos almoços familiares.

Neste final de semana a coragem veio à tona, o medo passou. O encontro foi agradável e prazeroso. Ela e nem sua casa seriam como aquela que me amedrontava quando pequena, mas há uma distância entre nós. Mas fico feliz e aliviada por ver que ela voltou a viver, ainda um pouco doente, mas novamente com brilho nos olhos. E ele passou a sorrir, a falar e a sentir que sua companheira ainda não o abandonará.

Me sinto feliz, mas nostalgica. Os finais de semana familiares são como uma terapia full time, a prática de nossas conversas no consultório. Toda informação do passado é reprocessada para algo que me faz entender melhor meu jeito de ser e o de todos eles. Ainda bem que agora vejo melhor!

11.8.03

Tumulto-relâmpago

Lançados em Nova York em junho, os flashmobs são encontros em locais públicos programados por correio eletrônico e mensagens de telefones celular. Fiquei sabendo disso no sábado em uma matéria do jornal Estadão. Dois dias após a publicação, brasileiros articulam-se para fazer o mesmo aqui em São Paulo, provavelmente na região da Avenida Paulista.

Os participantes realizam em conjunto alguma atividade ou "performance artística" para chamar a atenção - em geral, o ritual não faz sentido nenhum - antes de se dispersarem rapidamente.

A idéia central dessa nova onda não costuma ter conotação política - os flashmobbers atendem aos chamados eletrônicos em geral em busca da quebra da rotina e de diversão.

Mas alguns "gurus" dessa prática, como o americano, Howard Rheingold, enxergam nos "tumultos-relâmpago" um potencial para uma nova revolução social por meio da utilização de novas tecnologias.

8.8.03

HEY HO, LET'S GO!!



This is Rock n' Roll!
Simplesmente empolgante...

7.8.03

E morreu ontem o homem que permaneceu o maior tempo no poder deste país...
- Parecia pequeno. Mas era mó peitão, puta bicão!
- Muito grande, meu. HAHAHAHA, deveria diminuir.
- Mas não achei bom, não entendi. E não entendi porque ganhou Oscar.
- Ganhou Oscar do que mesmo?
- Ah, não sei, mas foram cinco.
- Um deles deve ter sido de melhor maconha. HAHAHAHA!!

Dialógo de dois adolescentes de mais ou menos 20 anos, na linha vermelha do metrô, sobre a exibição pela Globo, terca-feira, do filme Beleza Americana.

6.8.03

AMARELO!!!



Hoje no programa Ensaio Geral, às 21h45, tem Nação Zumbi.
Ainda com Chico Science, chacoalhei muito o esqueleto nas noites undergrounds piracicabanas, na Blue Galeira. Depois de ver o show de lançamento do novo cd, no final do ano passado, no SESC Pompéia (escrevi sobre ele, não antigo blog, o Tarja Preta) virei super fã! Quem já viu sabe do que estou falando. Muita guitarra e percussão pesada, casados com o excelente vocal de Jorge du Peixe!

E por falar na Nação, a trilha do filme Amarelo Manga, longa de estréia de Cláudio Assis, foi elaborada por Jorge du Peixe. As filmagens vão além do circuito RIO-SAMPA, fazendo do Recife o cenário do filme. É a visão de um Recife pobre, um Brasil verdadeiro, uma espécie de ficção-documentário, com ótima direção de fotografia! A trama é povoada por personagens não menos periféricos e dignos de seus hábitats. Suas estórias, todas interligadas e complementares, refletem a desesperança e o caos de uma nação de excluídos e retratam com dureza, bom humor e selvageria, situações limites desconhecidas pela maior parte do público.

1.8.03

Idéias não me faltam e sim vontade para escrever. Falta ânimo. A preguiça (meu pior defeito) tomou conta deste corpo. A vontade que tenho é apenas a de não fazer nada. Logo mais passa...